sábado, 20 de fevereiro de 2021

ESTRUTURAS REPRESENTATIVAS DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO ABORDAM PROBLEMAS RESULTANTES DA PANDEMIA

As estruturas representativas do movimento associativo popular do distrito de Setúbal reuniram-se para abordar os problemas resultantes da atual situação pandémica.

A reunião, realizada por via digital, foi convocada pela Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal e contou com a participação das Associações de Coletividades dos Concelhos de Almada, Barreiro, Seixal e Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.

Os participantes procederam ao balanço da situação no distrito, tendo concluído pela grave situação que afeta a generalidade dos coletividades. O encerramento prolongado das instalações e a suspensão de atividades culturais, desportivas e recreativas, ditados pelo Estado de Emergência, retiraram meios e recursos financeiros fundamentais para a sustentabilidade das coletividades. A continuidade de pagamento de despesas fixas, como rendas, eletricidade, água, ou seguros, tem assim criado graves problemas à sobrevivência do movimento associativo.

Foi expressada preocupação com os sérios condicionamentos criados ao normal funcionamento democrático das coletividades, nomeadamente no que se refere à realização de assembleias gerais, eleições para a escolha de órgãos sociais ou mesmo ao normal funcionamento destes.

Constatou-se pelo elevado impacto, quer mental, quer social, causado nas comunidades pela inatividade resultante da não realização de numerosas atividades atividades desportivas e culturais, conhecidas que são as importantes funções de integração desenvolvidas pelas coletividades e associações nos espaços em que se inserem.

Apesar dos apoios que tem sido assegurados ao movimento associativo popular por muitas autarquias locais, embora de forma heterogénea, continua a constatar-se a inexistência de programas de apoio específicos para as coletividades de cultura, recreio e desporto por parte da Administração Central. Isto apesar do incansável trabalho de representação institucional e de apresentação de propostas e soluções que a CPCCRD tem vindo a colocar junto das diversas instâncias do poder, nomeadamente do Governo e Assembleia da República.

As estruturas descentralizadas presentes mantém, apesar das todas as limitações, um trabalho de permanente acompanhamento e monitorização da situação do movimento associativo e de interligação com a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.

A reunião abordou ainda questões relativas à operacionalização e acerto de quotizações no âmbito da sua integração na Confederação, bem como a prevista constituição do Conselho Distrital da Federação.

Texto - CA/FCDS

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

AS BANDAS FILARMÓNICAS NO DISTRITO DE SETÚBAL. ORIGEM E EVOLUÇÃO DA SUA ATIVIDADE - disponível para encomenda

AS BANDAS FILARMÓNICAS NO DISTRITO DE SETÚBAL. ORIGEM E EVOLUÇÃO DA SUA ATIVIDADE. Da autoria de Pedro Marquês de Sousa, numa edição da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal. Disponível para encomendas.

Preço - € 10 + portes. Contactar setubal.fcds@gmail.com


Esta obra aborda a origem e o desenvolvimento do movimento filarmónico no distrito de Setúbal, região onde o movimento associativo foi sempre muito forte, durante o segundo Liberalismo, a República, o Estado Novo e após a Revolução de Abril de 1974. (…). O trabalho revela a evolução da atividade das sociedades filarmónicas ao longo do século XX, com períodos de crise e mudança, abordando as mais recentes tendencias orgânicas e das práticas performativas das bandas.

O autor, Pedro Marquês de Sousa, é doutorado em Ciências Musicais Históricas e Mestre em História. Oficial do Exército e professor de história na Academia Militar, foi durante 12 anos Presidente da Sociedade Filarmónica Providência, na sua terra natal em Azeitão. É também detentor da Medalha de Mérito Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura (2014) e do galardão Instrução e Arte, da Associação de Coletividades do Concelho de Setúbal (2019).