sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Assembleia Geral da Federação - 4 de Dezembro de 2015

A Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal vai realizar uma Assembleia Geral no dia 4 de Dezembro de 2015, sexta-feira, pelas 20h30, na sua sede (vê a convocatória abaixo).
 
A ordem de trabalhos contempla os seguintes pontos: 1) Substituição e tomada de posse do Presidente da Assembleia Geral da FCDS; 2) Discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento da Federação para o ano de 2016; 3) Outros assuntos de interesse.
 
Se és uma associação filiada na CPCCRD, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, participa! 
 
 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MANIFESTO ASSOCIATIVO 2015 - RECOMENDAÇÕES ESTRATÉGICAS

Manifesto Associativo 2015 - Recomendações Estratégicas aprovado pelo Congresso das Colectividades, Associações e Clubes, reunido em Lisboa em 7 de Novembro de 2015.

Sendo um documento da maior importância para o presente e o futuro do movimento associativo, publica-se o mesmo na íntegra.





domingo, 8 de novembro de 2015

Congresso das Coletividades - Uma grande iniciativa nacional do movimento associativo.

Com grande participação de colectividades de todo o país e um vivo debate plasmado no documento “Manifesto Associativo 2015 – Recomendações Estratégicas”, o Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes, realizado no dia 7 de Novembro em Lisboa, é um momento alto na história contemporânea do movimento associativo popular.


Momento histórico para o movimento associativo popular, o congresso agora realizado em Lisboa atualiza os debates ocorridos nos encontros magnos dos já longinquos anos de 1993 e 2001, respectivamente em Almada e Loures. Um sucesso organizativo que culminou o processo de diálogo e participação no interior no movimento associativo popular.

O congresso, que decorreu ao longo de todo o dia, foi aberto com saudações do Presidentes da Mesa do Congresso, Barbosa da Costa, da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e da Direção da CPCCRD, Augusto Flor.

Os temas do Congresso 

Os trabalhos foram distribuídos por quatro painéis temáticos e decorreram tendo por base intervenções de palestrantes convidados, personalidades de reconhecido mérito, a que se seguiram debates.

Os quatro painéis temáticos corresponderam às matérias identificadas no período de preparação do congresso, que se materializou na realização de numerosas reuniões com associações e coletividades, um pouco por todo o país. Um importante esforço promovido pela CPCCRD e a que a Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal se associou com a realização de reuniões preparatórias em Setúbal, Grândola e Alcochete.




O painel “Legislação, representação institucional, poder local, associativismo e sociedade civil – Ser parceiro social é um ato de justiça” contou com intervenções de José Ribeiro e Castro (advogado, com ampla experiência política) e Roque Amaro (professor universitário), tendo sido moderado pelo jornalista Pedro Tadeu.

No segundo painel - “Dirigentes associativos, voluntários e benévolos, motivação, compromisso e responsabilidade – Sem nós não há associativismo”, as intervenções de fundo couberam a Sérgio Ribeiro (economista) e Manuel Moreira (Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canavezes), com moderação de Manuel Vilas-Boas, jornalista.


Durante a tarde tiveram lugar os trabalhos dos outros dois painéis. “Cultura, Recreio e Desporto – Criação, reprodução e ética””, com intervenções do maestro Jorge Costa Pinto e de José Manuel Constantino (presidente do Comité Olimpico de Portugal) e moderação do jornalista Fernando Correia.

No útimo painel do congresso, “Associativismo na Europa e no mundo – Identidade e Soberania”, proferiram intervenções os convidados Ilda Figueiredo (Conselho Português para a Paz e Cooperação e antiga eurodeputada), Frei Francisco Sales Diniz (Obra Católica das Migrações), Luís Santos Jorge (Conselho das Comunidades Portuguesas) e Carlos Paula Cardoso (presidente da Organização Europeia Não-Governamental dos Desportos). A moderação foi do jornalista José Ornelas.



Em todos os painéis temáticos houve tempo para numerosas intervenções que traduziram a riqueza da experiencia e do conhecimento de dirigentes e ativistas associativos das mais diversas áreas do movimento associativo popular.

Especial destaque para o contributo da CPCCRD e das suas estruturas descentralizadas. Em todos os capítulos deste congresso se fizeram sentir a ação e as propostas da Confederação, das Federações distritais, associações concelhias e coletividades filiadas.


Não é possível reproduzir aqui a diversidade e amplitude dos numerosos contributos produzidos durante os debates do Congresso, pelo que se aconselha a sua consulta na documentação que virá a ser produzida.

Conferências

A conferência de abertura do Congresso esteve a cargo de Guilherme de Oliveira Martins, personalidade de reconhecido mérito e extenso curriculum, que abordou o tema “Associativismo e Voluntariado em Portugal”. Uma reflexão de caracter histórico-filosófico sobre o papel e a importância destas dimensões na coesão da sociedade portuguesa.

Coube ao  jornalista veterano Cesário Borga proferir a conferência da tarde, dedicada ao tema “O Associativismo e o voluntariado na comunicação”. Uma reflexão sobre o funcionamento dos mass media e a forma como se desencadeia o seu interesse pelos factos. Uma lição que não deixa de constituir um conjunto de “dicas” para uma melhor relação do movimento associativo popular com os meios de comunicação social.


Um documento estratégico para o movimento associativo

Os congressistas sufragaram, por unanimidade e aclamação, o Manifesto Associativo 2015 - Recomendações Estratégicas, um importante documento de orientação que se prevê possa contribua para definir os rumos do movimento associativo popular nos próximos anos - “Um instrumento de diálogo entre o poder associativo e os restantes poderes, bem como com a sociedade civil organizada”.

Visa-se “inverter as tendências negativas existentes, abrir perspetivas de cooperação e reformar o sistema social existente, caminhando para um modelo preventivo em substituição do actual modelo remediativo”.

Foi assim aprovado um conjunto de cerca de cinquenta recomendações dirigidas ao poder associativo – coletividades, associações e clubes; ao poder legislativo – Assembleia da República; ao poder legislativo e executivo – Governo; ao poder local – autarquias; e ainda às empresas e às entidades promotoras do conhecimento e investigação.

Encerramento

A sessão de encerramento do Congresso, que decorreu em ambiente de entusiasmo, contou com a participação de representantes das entidades organizadoras, tendo sido dirigida pelo Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, Eugénio da Fonseca. Registe-se a ausência do Governo neste acto, para que foi expressamente convidado.


Na mesma ocasião e como forma de homenagem a bandas e músicos filarmónicos – um dos mais importantes esteios da cultura portuguesa - o Congresso escutou no momento do seu encerramento a Banda da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, que executou o hino da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto.

O Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes constitui uma inolvidável jornada. A sua preparação foi também um notável trabalho que reuniu, ao longo de meses, um conjunto de entidades com importante papel no mundo do associativismo popular e do voluntariado. Mas, a última palavra é sempre das colectividades.

A Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal também contribuiu!

Texto e imagens - CA/FCDS