domingo, 21 de dezembro de 2014

Assembleia Geral aprova plano de atividades e orçamento da Federação para 2015

A Federação dispõe já do seu plano de atividades e orçamento para 2015, na sequência da sua aprovação em assembleia geral expressamente convocada para a sua apresentação e votação e que reuniu no dia 19 de Dezembro na sede da FCDS.


O plano que orientará a ação da Federação distribui-se por seis capítulos: organização interna, relações institucionais, candidaturas, sede da Federação, atividades culturais, desportivas e recreativas e gestão financeira. No respetivo preâmbulo procede-se a uma análise SWOT, que analisa as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que constituem o contexto da Federação e da sua atividade.

No domínio da organização interna contemplam-se acções nos domínios dos serviços administrativos, informação e divulgação e ainda na formação específica para dirigentes associativos. Incluem-se também pontos relativos ao estudo da constituição de um gabinete de fiscalidade e contabilidade para o movimento associativo a preços módicos e a edição de publicações de interesse para as coletividades. O reforço do trabalho já desenvolvido no campo da comunicação prosseguirá nas redes sociais/internet e rádio e continuará a constituir uma importante linha de ação a prosseguir em 2015.

No capítulo dedicado às relações institucionais, aponta-se a consolidação do relacionamento com o poder autárquico, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e associações concelhias de coletividades do distrito. A Federação está disponível e procurará ativamente o estabelecimento de novas parcerias, nomeadamente com empresas e outros actores, visando a oferta de vantagens para os seus associados.

O apoio a candidaturas de âmbito nacional ou internacional que constituam uma mais-valia para o movimento associativo popular estará também no centro das preocupações federativas.

Inclui-se ainda um conjunto de atividades que decorrerá ao longo do ano - como as comemorações do 12º aniversário e do dia nacional das coletividades -, mas em que ressalta um especial esforço no âmbito do programa de promoção dos jogos tradicionais portugueses. Neste domínio avulta a prevista realização no distrito do Encontro Europeu integrado no Projeto TAFISA. A Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal integra o núcleo fundador da Federação Portuguesa dos Jogos Tradicionais, ainda em fase de instalação.

Especial destaque para o esforço organizativo com vista à realização do Congresso Nacional das Coletividades, já aprazado para Novembro de 2015, uma iniciativa coordenada pela CPCCRD mas que contará com a colaboração ativa da nossa Federação.

A gestão financeira quer-se equilibrada e sustentável, considerando-se que “é através da verba referente às quotizações dos nossos associados que se poderá “levar o barco a bom porto”, isto é, a sustentabilidade financeira da Federação passa, indubitavelmente, pela atualização da quotização (cobrança)”.

Solidariedade, fraternidade, independência, autonomia, democracia, cidadania e trabalho voluntário

Conforme se pode ler no documento aprovado “A Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal (FCDS) vai continuar a desenvolver durante o atual mandato, um importante e vasto trabalho, em várias áreas, para o Movimento Associativo Popular (MAP) (….). Apesar de alguns condicionalismos existentes, os membros da atual direção estão empenhados em trabalhar em prol do MAP e dos seus sócios, enaltecendo o seu papel na sociedade, junto das populações e das entidades locais, regionais e nacionais, nomeadamente, junto do Poder Local e do Poder Central. Ciente da sua importância, este organismo continuará a defender e a promover os valores inerentes ao MAP (…) a solidariedade, a fraternidade, a independência, a autonomia, a democracia, a cidadania e o trabalho voluntário. Neste contexto, facilmente se compreende que é ainda nas associações que se pode exprimir a solidariedade, se podem experimentar novas respostas, sendo importante fator de transformação e inovação social, se pode elaborar e concretizar um projeto comum, de carácter coletivo e de raiz social, o trabalho voluntário e benévolo é estruturante da economia social, se assume o exercício da democracia, conduzindo a uma efetiva".

A assembleia geral foi ainda o tempo e o espaço, no seu segundo ponto da ordem de trabalhos, para o debate livre sobre diversos problemas que afectam transversalmente o movimento associativo, casos da aplicação de regras empresariais privadas a atividades das coletividades e da economia social e os critérios de apoio a coletividades.

Texto CA/FCDS

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