A Federação
participou nos trabalhos do Conselho Nacional da CPCCRD que
decorreu em 8 de Dezembro na Marinha Grande. Em debate temas tão
importantes como a capacitação dos dirigentes associativos, o
processo eleitoral para escolha dos órgãos sociais da Confederação, o Plano de Actividades e Orçamento para 2019, ou ainda o pontapé de
saída para o debate sobre o futuro do movimento associativo popular.
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Sessão de abertura do Conselho Nacional |
Os trabalhos da parte da
manhã foram dedicados à apreciação de informações sobre o
andamento e ponto da situação das operações de capacitação de
dirigentes associativos, que têm vindo a decorrer no âmbito do
programa POISE. Estiveram em análise as situações dos Gabinetes
Norte, Central e Sul, bem como a avaliação das execuções física
e financeira desta Operação.
Que futuro para o
movimento associativo popular?
Destaque ainda para a
reflexão subordinado ao tema “O Movimento Associativo que queremos
no futuro”, da autoria do histórico dirigente Artur Martins.
Seguiu-se um interessante e participado debate entre os presentes,
antevendo-se desde já a continuação da discussão deste importante
tema nos diversos fora da Confederação.
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Paços do Concelho da Marinha Grande |
Os trabalhos do Conselho
Nacional prosseguiram na parte da tarde com informações
associativas, a abordagem do processo eleitoral para os órgãos da
Confederação e a apreciação e votação do Plano de Atividades e
Orçamento da CPCCRD para 2019.
Processo eleitoral
O processo eleitoral para
os órgãos sociais da Confederação culminará com o Congresso
Eleitoral a realizar em 30 de Março do próximo ano. O Conselho
Nacional debateu o respetivo calendário, bem como a metodologia e
critérios a adotar com vista à elaboração de uma lista nacional
representativa a submeter a sufrágio, bem como do respetivo programa
de ação.
Também a mobilização e
preparação de formas de deslocação a Lisboa para exercício do
direiro de voto merecerem a preocupação do Conselho.
Plano de Atividades e
Orçamento
O Plano de Atividades e
Orçamento para 2019 foi apresentado detalhadamente pela Direção,
distribuindo-se por nove capítulos: a) Organização e estruturação
associativa; b) Dia Nacional das Colectividades; c) Formação
protocolada; d) Sustentabilidade; e) Sede Nacional e Gabinetes; f)
Projetos Nacionais; g) Relações institucionais / Estado; h)
Relações institucionais / parceiros sociais; i) Relações
internacionais.
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Aspecto dos trabalhos |
A Federação interveio
para transmitir algumas sugestões no âmbito deste debate: 1) a realização de um inquérito junto das coletividades
confederadas, no sentido de se saber da respetiva opinião quanto ao
futuro do movimento associativo popular; 2) a disponibilização de
documentos relativos às posições oficiais da CPCCRD sobre as
diversas matérias; 3) a necessidade de assegurar recursos humanos
especializados à Confederação para apoio à fundamentação do seu
trabalho no âmbito da atividade dos diversos Conselhos
institucionais do Estado em que a CPCCRD participa (Conselho
Económico e Social, Desporto, Cultura, etc); 4) Incentivar a
proposta realização de contactos entre a Direção e as Federações
Distritais, conforme consta no PA, e 4) o trabalho das estruturas
descentralizadas no âmbito dos jogos tradicionais e respetiva
Federação, a FPJT.
Submetido à votação
dos conselheiros foi o documento aprovado por unanimidade e
aclamação.
O Conselho Nacional
decorreu no magnífico Teatro Stephens, Marinha Grande, tendo os
participantes almoçado na CoopPovo. Uma palavra ainda para registar
os momentos de poesia e música com o histórico poema marinhense
“Mãos Vidreiras”, da autoria de Francisco Correia Moita, que,
respetivamente, abriu e encerrou os trabalhos do Conselho Nacional,
numa iniciativa proporcionada pela Associação Concelhia de
Associações da Marinha Grande.
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Marinha Grande, terra do vidro |
Os trabalhos encerraram
com a tradicional audição dos Hinos da Confederação e Nacional.
Texto e imagens – CA/FCDS
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